domingo, outubro 26, 2008

Foi NKO!!!

Parafraseando o grande Mad Billy, “estou em ácido”. É quase uma da manhã, estou acordado desde as seis e meia, passei mais de 14 horas encafuado no kartódromo de Viana, pilotei (hmm.. tentei pilotar…) 2 horas de karting (foi mais 1h e 30m, dado que os restantes 30 minutos foram em condução “flutuante”, sem sequer tocar na backet!!), ainda não jantei (tenho o prato à minha frente), não tomei banho, e aqui estou eu a fazer um relato de tudo o que aconteceu. Um mini-relato. (Para relatar o que vivemos, equipa NKO, teria que me valer de palavras que não possuo no meu léxico, e de linhas tão, mas tão extensas, que ninguém me leria.)
Por partes: ninguém conhecia o Paulo. Mas o Paulo é o “nosso “ herói.
(já vão perceber…)
Fizemos a pole. O NKO partiu da pole-position para as 12 horas KartBraga 2008. Lindo! Olé Paulo, olé!... (viva o Leixões!)
Arrancámos em primeiro (partida como em Le Mans! - há fotos lindíssimas deste momento), e, concluído o primeiro turno de 30 minutos do Paulo, tínhamos 20 segundos (sim, 20!) de vantagem sobre o 2º classificado! Muda o turno para o The Bullet e tudo na mesma. Primeiros. Com um kart muito bom, o turno do João acaba com cerca de 6 segundos de vantagem para os segundos. Entro eu. Aí, por uma questão de estratégia, os até então 2º classificados ficam em pista mais uma ou duas voltas e, depois de uma demora na entrada para a pista, descemos para 2º. Realizei os meus 30 minutos num ritmo bastante mais lento do que o que seria de esperar, mas mantenho tudo em aberto no top-3. É então a vez do Dani, que anda sensivelmente ao mesmo ritmo do que eu, e tem um comportamento estável, embora ambos estivéssemos claramente mais “lentos”. Depois do Dani, entra o Stone Mendonça, que, não estando tão “afinado” como é seu apanágio, roda sensivelmente nos mesmos tempos que eu e o Dani – pouco para as suas valências. Não obstante, tudo corria bem.
Foi então que começaram os primeiros problemas. Quase que nos esquecíamos de atestar o depósito, o Mendonça faz uma volta já com o “bicho” a tossir, no entanto, e depois de atestar, pensávamos nós que estava tudo bem e que seria seguir até ao fim. Na troca de piloto, o kart acaba por ir abaixo, quando o Pinheiro ia a entrar, e tudo isso são mais uns segundos perdidos no liga-não-liga. Acabámos por sair para a pista em 4º lugar. Mesmo assim, nada de mal; os lugares cimeiros estavam todos muito próximos, e o nosso piloto era “dos bons”. O problema é que o kart nunca mais funcionou catolicamente, e apesar dos bons tempos, ainda antes do turno acabar, o Pinheiro entra nas boxes desesperado com o súbito mau comportamento do kart, que já “abafava” ao longo da pista. Perdemos tempo nessas últimas voltas, e muito mais tempo na troca para o novo kart. Pior de tudo, assim que ouço o trabalhar da nossa nova peça de sucata, quase que desmoralizei. Parecia uma lata! Dito e feito: foram 30 minutos feitos pelo Bullet a ser constantemente 2 segundos mais lento do que os demais (agora façam as contas ao tempo perdido). Cansados de ver os gestos negativos do João, e com os tempos como prova dessa impaciência, decidimos arriscar e pedir para que nos fosse trocado de novo o kart. Conseguimos. Mal o novo começou a trabalhar, o sorriso voltou ao meu rosto! Ainda não refeitos da alegria de “podermos” voltar a ter um kart competitivo, e na PRIMEIRA volta cronometrada (com um kart novo, pneus frios, kart frio, bla bla bla), o Paulo faz… 1.24.8xx. Ficámos, literalmente, a olhar uns para os outros. À primeira volta a sério?? Era, tão somente, a melhor volta de todos os pilotos que estavam a andar na pista naquela altura! Esta seria a primeira (terceira, depois da pole e dos 20s de avanço no primeiro turno) de várias demonstrações de puro brilhantismo do craque Paulo “The Amazing”. Rodou mais 30 minutos SEMPRE abaixo do segundo 24.5, ganhou rodos de tempo a tudo e a todos, foi o piloto mais rápido em pista, e começámos aí a nossa recuperação (éramos nonos). De seguida entro eu, mais motivado ainda, contudo… volto a desiludir(-me). Sou incapaz de rodar consistentemente abaixo do segundo 26! Faço a minha melhor volta na casa do segundo 25 alto. Felizmente, efectuo 2 turnos isentos de erros e quezílias em pista, pelo que somente a minha “lentidão” deixa a desejar. Cedo lugar ao Dani, e este ao Mendonça, e ambos rodam “na casa da minha lentidão”, embora um e outra mais rápidos e mais consistentes do que eu. No final dos nossos segundos turnos, éramos 3 pilotos (quase) abatidos (mais não resignados!). Voltávamos a ter o Pinheiro em pista, e, com ele, tempos no segundo 24 alto ou 25 muito baixo, sempre como um verdadeiro relógio de marca suiça. Estava encetada mais uma fase de recuperação, e já éramos sétimos! (colados aos sextos). O momento que se seguiu foi mais um “grande momento”. The Bullet abre o livro e passa a rodar regularmente no segundo 25 muito muito baixo e no segundo 24 alto. Parecia “on fire”, sem mácula, e a comer tudo o que vinha pela frente. Maravilhoso! O “momentum” estava no nosso lado.
O turno seguinte voltaria a ser protagonizado pelo Paulo, com mais uma demonstração de brilhantismo inaudito. São 30m de magia sublime, onde tudo parecia simples e fácil; no final, voltas atrás de voltas (de tanque vazio!) a rodar entre o 1.23.6xx e o 1.24.4xx. Magistral. Continuávamos a senda da recuperação e passávamos para 6º lugar.
O senhor que se seguiu… fui eu. Vou atestar a máquina logo na minha volta inicial, e o descalabro acontece. O homem da “bicha” esquece-se que aquilo tem um limite de capacidade e rega-me os… boxers quando, subitamente, o depósito da gasolina fica “cheio de mais”. Como se não bastasse (além da tampa ter demorado a apertar – mais uns segundos!), andei quase 4 voltas com um esguicho contínuo de gasolina para cima de mim, pelo que era o início de um turno onde já ia sentado numa sopinha de gasolina. Conclusão: à parte da ardência QUASE insuportável (e possível queimadura), passei 30m literalmente suspenso no encosto do assento, tentando não tocar no fundo. Além do desconforto de ir todo molhado, e do incómodo que era ir com carradas de gasolina a queimar-me a pele, fazia voltas atrás de voltas na tentativa vã de encontrar a melhor posição possível. Quem andou atrás de mim só se deve ter rido. Um momento para a posteridade, que me obrigou, porém, a ter que tomar um duche improvisado, andar de boxers lavados e molhados, e a trocar de fato, passando a envergar o “fato de pintor” emprestado pelo KVC! Aquela prova tinha de tudo!
Quem entrou atrás de mim foi o Dani e o Mendonça, que voltaram a ser mais rápidos do que eu, sem, contudo, andarem no ritmo que nos seria exigido! Chegávamos, então, aos 6 últimos turnos, os quartos turnos de cada piloto. Vou particularizar:
- The Bullet: fantástico. Um ritmo avassalador, sempre no 25 baixo, 24 alto, muito consistente, olhos postos nos da frente, e tempo ganho, muito tempo ganho. A recuperação continuava.
- Eu: depois de acreditar que ia tirar o meio segundo que TINHA que tirar, volto a desiludir e rodo quase sempre no 26, indo esporadicamente ao 25 alto. Não tinha mais. Lá dentro, tentei de tudo, e nunca na minha vida imaginei poder dar tantos saltos para ver se era capaz de ser mais rápido. Tenho que admitir, até porque não me ficaria bem não o fazer, que estive longe do que era esperado, e não tive mais para dar. Não soube.
- TT Danny: gostava de colocar aqui todas as mensagens que lhe escrevi no nosso placard, mas não posso; a maioria foi obscena e insultuosa…! O homem esteve BRUTAL! “Anda, anda, anda comer-me, ó MonteAdriano!”. Tão lindo... Um turno brilhante, sem erros, quase sempre no segundo 25, e com uma volta em 1.25.0xx. Estava dado o mote para um final fantástico.
(Se nunca te disse antes, Dani, “és talento”; pelo forma como apreendeste o circuito, como evoluíste neste último turno, como captaste as indicações dos melhores, és digno; serraste os dentes, disseste um palavrão, e foste para “a zone”. “What else?”)
- Mendonça: finalmente o Stone regressava. Rodou sistematicamente no segundo 25 baixo e disse olá ao 24 muito muito alto. Foi um prazer vê-lo a andar, certíssimo… se não fosse a última guloseima, a 3 voltas de entrar na boxe, e um pião que nos fez perder 7 segundinhos! (único pião dos NKO´S em 12 horas!; ao invés, tive 4 piões à minha frente, de adversário, tendo batido em dois deles)
- Pinheiro: loucura. Tanto salto, tanto querer, tanto litro, tanto tudo. Uma luta fabulosa com o KartBraga, e um turno de faca nos dentes, com voltas sempre ao mesmo nível: entre 24.6xxx e 25.4xx. Muito bom. A recuperação era possível!
- Paulo: palavras para quê? Estávamos a 1 volta e meia dos terceiros. O Paulo entra e a primeira volta cifra-se no segundo 24.1! Daí em diante, foram 21 voltas entre o 23.5xx (volta mais rápida da corrida, à noite! – além do que a volta mais rápida já nos (lhe) pertencia) e o 24.4xx (que faz quando passa 2 atrasados!!). Que haverá a dizer? Que ficámos a 40 segundos dos terceiros? Que recuperou mais de 2,5s por volta?... E-S-T-R-A-T-O-S-F-É-R-I-C-O! És o MELHOR!
Fico-me por aqui; a noite é longa e eu ainda mal cheguei a casa. Agradeço (cemos) ao Killy pela MESTRIA no controlo da equipa (se te tivéssemos tido desde o inicio…), mereces a medalha que levas, pela dedicação, pela paciência, pela categoria e pelo rigor! Puseste-nos como um reloginho! E obrigado aos 5, cada um na sua medida, pela simpatia e classe dentro da pista. Foi bom ter partilhado tanto tempo convosco, adorei a postura de cada um, acho que a equipa NÃO PODIA ter funcionado melhor, com mais harmonia e entendimento, e parabéns a cada um pela forma como excedeu as suas próprias capacidades. Sóis grandes! Do vosso lado, senti-me pequenino (hoje).
Um bem-haja a todas as equipas participantes, parabéns aos vencedores, e uma palavra final de apreço ao quase absoluto desportivismo que se verificou dentro e fora da pista. Assim, sim.
Eu… cheguei a casa em boxers! Satisfeito.
«Viva lá España!»

15 reacções:

Anónimo disse...

PARABÉNS NKO!!!!!!
Confesso, que superaram todas as minhas espectativas. Realmente, o Paulinho esteve brilahnte,todos os seus turnos foram momentos que toda a gente devia pagar bilhete para assistir na primeira linha da plateia. Sem os azares, estariam no podium de certeza o que para a estreia em resistências seria excelente. Toda a equipa está de parabéns.
EXCELENTE!!!!!
aBRAÇO

PJ disse...

Deixo aqui os meus parabéns à equipa que transportou o "nosso" nome durante as 12h. Estive lá (pouco tempo é certo)e fiquei arrependido de não ter participado tal era o entusiasmo demonstrado por todos. Honraram o NKO e tornaram-no respeitado. Job well done lads!

Bullet disse...

Guto, concordo quando dizes que não há palavras para descrever fielmente tudo o que se passou e as emoções que sentimos ontem durante a prova, mas foi com um grande orgulho que li o teu texto. Demos o litro, excedemo-nos. O NKO foi muito bem representado!
O "nosso" Paulo foi sublime! É um piloto BRILHANTE, com um dom daqueles que nasce um num milhão. Foi de longe o melhor piloto da prova. Elevou a fasquia muito alto! è uma mais valia que temos de trazer para o NKO. É claro que para nós ficaria sempre a luta pelo 2º lugar...
Numa outra oportunidade, com menos azares e com umas dicas do "Amazing" Paulo, levamos certamente o caneco!
Queria agradecer a todos o magnífico dia que passamos juntos num espírito de amizade, muita adrenalina e entreajuda. Foram fantásticos! Vão ser momentos para recordarmos com saudade.
Um abraço ao Billy e ao Vasconçelos pelo apoio "in loco" e um grande obrigado ao Killy. Com ele, que se integrou na equipa (e este 4º lugar também é para ele) passamos a ser muito mais organizados e a ter um cérebro, um treinador que percebi ser essencial numa situação destas. Grande amigo!
Alex, obrigado pelo apoio e muitos parabéns pela organização e pelo 2º lugar.
Foram 12h fantásticas! A repetir.

Anónimo disse...

Boa, Alex, obrigado pelo elogio à equipa do NKO!! Merecemos a boa classificação, assim como vocês o 2º lugar, dado que rodaram sempre entre o top-3.
Relativamente à vossa organização, nada a apontar, a não ser a simpatia e a eficiência.

Anónimo disse...

Quanto ao Killy, nada a dizer: foi igual a ele próprio. Insuperável.

Anónimo disse...

Parece que devia lá ter estado... enfim, não tive hipótese... :(
Boa gajos! Parabéns!
Abraços a todos.

Anónimo disse...

boas pessoal
ja tinha saudades de um resistencia
tenho a agradecer o apoio que a minha equipa me deu e todos os comentarios agradaveis que me fizeram, obrigado tambem a ti alex...
sinceramente estava mesmo com vontade de andar de kart, com menos azar o podio era nosso, estiveram todos muito bem...
nao tenho palavras para os vossos comentarios, abraço a todos e ate a proxima
com saudade
Paulo ribeiro

The Stone João Mendonça disse...

Sem dúvida um grande dia....
Quero antes de mais agradecer à organização "KARTBRAGA" pelo excelente evento que proporcionou, penso eu, a todos os pilotos e equipas. Uma palavra em especial ao Alex pelo companheirismo demonstrado durante a prova mas também porque me proporcionou um último turno de condução melhor do que os anteriores...só espero não te ter atrasado!
Pena minha que a última prova do NKO não tenha ocorrido com a versão da pista grande invertida...certamente teria contribuido por reduzir o tempo de adaptação à pista pequena...ainda há ali muito para melhorar...confesso que esperava andar mais rapidinho, ou pelo não imaginava que era possível com um kart igual tirar 1,5 a 2 segundos por volta como o fez o nosso PAULO, O GRANDE.
Partilho da opinião que faltou a tempo inteiro um ROSS BRAWN como o Killy.....foste magnífico e mereceste mais do que ninguém o "panado"! E por falar em panados, que bem que souberam!
Guto, fizeste um resumo fiel e quase impossível daquilo que se passou em pista...parabéns também por isso.
O objectivo foi cumprido, representar da melhor forma o NKO. Temos de admitir que para isso foi fundamental contarmos com um Super-Homem como o Paulo Ribeiro. Obrigado Paulo, contamos com a tua presença em eventos futuros. Miguel, agradeço-te por teres lançado a "boca" de formar uma equipa para participar neste evento...
Um grande abraço a todos!

Anónimo disse...

Como é por demais evidente, não poderia deixar de comentar este post...
Julgo que é a minha "primeira vez" aqui no NKO.
Queria desde já dar os parabéns aos 6 pilotos da equipa do NKO que, julgo, dignificaram (e bem) e "elevaram bem alto" o nome do Norte Karting Open. Queria contudo, deixar um voto de parabéns especial ao "The Amazing" Paulo que, na verdade, deu um "berdadeiro" show de pilotar karts. Penso que não exagero se disser que poucos (ou mesmo nenhum) são os adjectivos capazes de qualificar, fielmente, tamanha demonstração de talento.
Aquilo só visto porque contado...ninguém acredita.
Antes de me despedir... um agradecimento especial pelas vossas palavras de apreço e consideração. Quem me conhece sabe bem que não poderia deixar de ajudar... não sei ser de outra forma.
Parabéns a todos mais uma vez.

Abraço,
Killy

Anónimo disse...

Como é por demais evidente, não poderia deixar de comentar este post...
Julgo que é a minha "primeira vez" aqui no NKO.
Queria desde já dar os parabéns aos 6 pilotos da equipa do NKO que, julgo, dignificaram (e bem) e "elevaram bem alto" o nome do Norte Karting Open. Queria contudo, deixar um voto de parabéns especial ao "The Amazing" Paulo que, na verdade, deu um "berdadeiro" show de pilotar karts. Penso que não exagero se disser que poucos (ou mesmo nenhum) são os adjectivos capazes de qualificar, fielmente, tamanha demonstração de talento.
Aquilo só visto porque contado...ninguém acredita.
Antes de me despedir... um agradecimento especial pelas vossas palavras de apreço e consideração. Quem me conhece sabe bem que não poderia deixar de ajudar... não sei ser de outra forma.
Parabéns a todos mais uma vez.

Abraço,
Killy

Anónimo disse...

A convicção é tanta que até vem em duplicado! :P

Quico disse...

Parabéns resistentes!

Guto a tua crónica é de tal maneira entusiasmante que hoje até sonhei com Karts!
Por falar nisso – já tomaste banho? ;-))))))

Deve ter sido realmente uma bela experiência a julgar pelos comentários dos participantes. E foi de certeza um belo treino parta a próxima prova do NKO!

Abraço para todos.

Anónimo disse...

Só agora é que reparei que (além de outros lapsus calami) a palavra "pole" estava sempre escrita como "polé" - tal deve-se a um erro do word!! Era tão tanto que eu já nem tive coragem de rever o texto :)
Entretanto, foram revistos alguns erritos.

Quico, escrevi o post, comi e... fui tomar banhinho :p !! sabe tão bem ;)

T T Danny disse...

Antes tarde que nunca...

Foi um dos melhores da da minha vida. ESTRATOSFÉRICO.

Tudo começou com uma noite sem dormir, tal era a ansiedade.

Há uns anos que dizia que sentia falta de competição. A iniciativa NKO permitiu saciar essa necessidade, assim como ter acesso à possibilidade de participar neste evento.

Foi um experiência única, marcada por pequenos e únicos detalhes e acontecimentos:
- A amizade entre todos os pilotos, a forma como nos motivamos mutuamente, como partilhamos dos sucessos e insicessos individuais; o verdadeiro sentimento de União
- o frio de manhã, o calor infernal do meio-dia e frio cortante da noite
- as visitas que fomos recebendo durante o dia
- o Killy ter vestido a camisola e ter desempenhado um papel fulcral
- a pole
- a pista grande
- a pista grande invertida
- o quebra-canelas (e cabeças) da pista grande invertida
- os panados
- os placards artesanais para comunicar com os pilotos
- o nosso "cantinho" junto à rede
- o delírio com as voltas do Paulo
- o primeiro Kart
- a desilusão do segundo
- a motivação renovada com o terceiro
- as bandeiras
- as pulseiras que estavam sempre tapadas pelas mangas estas pelas luvas
- os empurrões nas trocas
- o frio na barriga antes de iniciarmos os turnos
- o posto de abastecimento que estava escondido
- o depósito que estava vazio (não acendeu a luzinha no volante)
- a estratégia, as contas, o tempo dos turnos controlados por telemóvel
- a inexperiência de 4 pilotos
- o 4º lugar (que mais pareceu o 1º)
- ...

os que não foram, marquem já na agenda a prova do próximo ano. Imperdível.

Venham as 24 horas, que para além de tudo o que descrevi, quero a experiência de ter de dormir à vez...

Abraço

Anónimo disse...

Senti um frio a percorrer-me a espinha.. que momentos...