sábado, novembro 20, 2010

Classificação Geral 2010

1º Alexandre Gonçalves: 360 pontos CAMPEÃO 2010 (TIT)
2º Paulo Ribeiro: 305 pontos (TIT)
3º Gonçalo Abreu: 301 pontos (TIT)

4º Renato Barros: 278 pontos (TIT)
5º Gustavo Simões: 270 pontos* (TIT)
6º João Mendonça: 270 pontos (TIT)
7º Rui Cândido: 268 pontos
8º Paulo Vilela: 261 pontos
9º Luís Aguiar: 230 pontos
10º João C. Simões: 201 pontos

11º Francisco Aguiar: 189 pontos
12º Patrício Silva: 175 pontos
13º João Sousa: 152 pontos
14º João A. Simões: 148 pontos
15º Luís Fernandes: 120 pontos

16º Pedro Vasconcelos: 114 pontos
17º Carlos Monteiro: 109 pontos
18º João Ferreira: 106 pontos
19º António Candeias: 99 pontos
20º Joaquim Moreira: 93 pontos

21º Pedro Sérgio: 75 pontos
22º Miguel Martim: 53 pontos
23º Constantino Menezes: 33 pontos
24º José António: 30 pontos

* De acordo com a Alínea 17 do Regulamento do NKOK, em caso de empate, o primeiro critério é o número total de pontos conquistados ao longo da época, sem a subtracção das piores mangas. Neste caso:

# Gustavo Simões: 304 pontos
# João Mendonça: 270 pontos

Foi até à última curva!

Parabéns aos 11 combatentes que foram até Baltar, para a última prova da época de 2010 do NKOK. É de vocês que nós precisamos! (Adenda: 11 que passariam a 12, se o Vasconcelos tivesse conseguido libertar-se das amarras da NATO…)
Parabéns ao Alex. Uma limpeza ao traseirinho da malta toda, durante o ano. Imaculado. Elogios procuram-se.
Parabéns à consistência, sempre dentro dos 4 primeiros, para o Amazing e para o General, 2º e 3º, respectivamente. Grandes rivais do Boss, para 2011.
A este grupo chamo «os magníficos».
Parabéns ao Rasteirinho, pelo 4º lugar, sempre muito competitivo em qualquer pista. Foi o “melhor dos outros”!
Da minha parte, sentimento de dever cumprido mas com demasiada adrenalina na ponta final. Como se costuma dizer, por “uma unha negra”. Desta vez, quase nem a unha caberia. E mais um ex aequo com o Stone! Ao contrário do ano passado, fico eu com o melhor lugar (de novo, o 5º). Segundo “finish” em Baltar, segundo “drama”, para mim… Os santos da zona não querem nada comigo.
Ao Stone, uma vénia pela condução do «kart 1». O Kart que me deu o último lugar na grelha e o 9º lugar na primeira manga (e que eu tanto insultei por ter ficado com a impressão que era um pedaço de lata), deu-lhe o 3º lugar nos treinos e o 3º lugar na segunda manga. Grande! Olé, mãozinhas para que vos quero. Toma lá! Foi bonito de se ver (com aquela pontinha de inveja a bater-me no capacete!).
Para o Dani, o pesar pelo lugar do mocho. Tão perto – tão longe. Dois míseros pontos da TIT… O que espelha bem a competitividade do NKOK, quando 4º e 8º classificados ficam separados por 17 magros pontinhos… Magnífica prova para o TT, com Baltar e S. Pedro como padrinhos preferenciais. Talvez o único, além dos «magníficos», a levar mais do que uma taça, este ano. Muito bom!
Excelente prova (para variar, também, neste binómio “Baltar/chuva”) para o PJ. Ameaçou intrometer-se nos lugares de acesso à TIT.
Continência para o nosso C.Razy Simões, no seu novo formato de “piloto exemplar”! Sem problemas, sem toques, sem confusões. Duas mangas com grandes lutas, do princípio ao fim. Na primeira, com o Stone. Na segunda, com o Moskito. É assim mesmo, “home”!
Luisinho… obrigado por teres evitado aquele toque que me teria posto fora da TIT, literalmente… A esta hora, estarias ainda em Baltar a recolher os teus dentes! Outra unha negra. Esperemos que, em 2011, te afirmes em definitivo – sem faltas de comparência.
Quico. (Apetecia-me não escrever mais nada.)
Quico. (Não vou escrever mais nada.)
Quico.
Obrigado Quico.
Venha 2011!!

Classificação Baltar II

1º Alexandre Gonçalves: 30+1+30+1 = 62 pontos
2º Rui Cândido: 27+22 = 49 pontos (em 2º lugar pelo desempate da melhor volta)
3º Paulo Vilela: 22+27 = 49 pontos

4º Gonçalo Abreu: 25+23 = 48 pontos
5º João Mendonça: 20+25 = 45 pontos
6º Luís Aguiar: 23+18 = 41 pontos
7º Gustavo Simões: 18+21 = 39 pontos
8º Renato Barros: 21+17 = 38 pontos
9º João C. Simões: 19+19 = 38 pontos
10º Paulo Ribeiro: 17+20 = 37 pontos
11º Francisco Aguiar: 16+16 = 32 pontos

sábado, novembro 13, 2010

Última Prova 2010 - Baltar II

Chegou a hora da derradeira prova do nosso campeonato de 2010. Será em Baltar, no próximo dia 20 do presente mês. Pede-se a todos os pilotos que estejam no kartódromo pelas 09:45. Tudo se decidirá, então!

Pilotos inscritos:

1 - João C.Razy Simões
2 - General Abreu
3 - Alex Boss
4 - Guto Fox
5 - Stone Mendonça
6 - TT Danny
7 - Luís Moskito
8 - Paulinho Amazing
9 - PJ Vilela
10 - Quick Quico
11 - Rasteirinho Barros

quinta-feira, novembro 04, 2010

Alguém viu o «8»?

Na iminência de ter de colocar os fatos de chuva, o pelotão do NKOK seguiu, alegre mas desfalcado, para o sinuoso e técnico circuito de Fafe. À hora da chegada, o sol brindava-nos com uma expectativa de céu limpo – os «aguadeiros» não tinham conseguido convencer a chuva a impor a sua presença. Afinados os derradeiros «chips» para o piso seco, feito o habitual sorteio da sorte e do azar – para alguns! –, tardou até que as «máquinas» entrassem em pista. Refiro-me aos pilotos, não aos karts, bem entendido.
Primeira secção de treinos e primeira surpresa do dia. O «especialista» de treinos feitos à socapa lá alcançou a primeira pole-position da curta e parca carreira – falamos de Guto «Fox», para os mais desatentos. Com os transponders a funcionar, ou não (fica a dúvida, legítima), as estatísticas, doravante, não mentirão! De resto, e nas primeiras filas, os suspeitos do costume, com o Boss em segundo – obrigado pelos «parabéns», Boss, ainda no alinhamento da grelha; mais informo que foi por esse digno gesto que te deixei passar, lá mais para o fim da primeira manga; achei que não valia a pena ganhar! –, Rasteirinho, Amazing, General, e o super convidado Edgar Moutinho.
Sinal vermelho, um homem a sair da frente dos assassinos com as mãos nos volantes, ainda o vermelho e tudo verde!
Tranquilidade. É tão bom quando se arranca, em Fafe, sem os apertos da direita e os toques da esquerda, quando se chega à primeira «gancheta» e não se sente o cheiro a fumo e a borracha queimada – pneu contra pneu, nada de pensar outras coisas –, quando essa terrível curva é feita sem dificuldade e a solidão se espraia diante de nós, qual companheira perfeita num momento idílico. Depois, toca a conduzir para a frente, que se faz tarde!
Dei o máximo. O meu máximo, não o máximo do kart nº 8. Esse, teria dado mais, como acabou por dar, na segunda manga, em outras mãos. Lá iremos. Antes disso, fui incapaz de segurar os apertos do Boss até ao final da manga. Demasiadas voltas... O Boss acossa-nos como um chacal esfaimado. Impõe a sua presença. É menos contundente do que o General, estuda-nos como o Moskito, mas é certeiro no ataque. E voilá, passei de primeiro para primeiro dos últimos, num ápice. Ou melhor, numa das curvas, na «gancheta» de esquerda, aquela que sobe, quem vai para… Não interessa, a meta ainda ia longe e o meu trabalho passava a ser outro – o de seguir a linha do Boss, como se estivesse a jogar GP3 (ainda sou desse tempo…) e o kart dele desenhasse, no asfalto, a trajectória imaginária, pintada de branco. Fi-lo. E segui-o. Senti o odor das nádegas do Boss. E foi só. Terminei com dois ou três pêlos de atraso, contudo, foram pêlos de atraso, não de vantagem, e o Boss voltava a vencer. Uma e outra vez, ele vence. Desafia as regras e as leis da probabilidade. Malditos matemáticos que se esqueceram de pensar mais aprofundadamente nas excepções às regras! Ou é tudo uma questão de sorte e de azar, nos sorteios.
Talvez.
Em terceiro lugar, numa prova descansada, ficou o Rasteirinho, um feliz regresso ao NKOK, depois de ter falhado a prova de Oiã. Em quarto, o convidado Moutinho, à frente do Stone e da dupla do costume, «Amazing/General». Foi daquelas provas em que não vi nada do que se passou. Ora olhei apenas para o asfalto, ora tive o maldito capacete berrante do Boss pela minha frente. Nem mesmo as pinguitas de chuva que caíram o conseguiram tirar da minha frente. Maldito!
Pausa para um merecido descanso, para o «xixizinho» do saudoso «Big Show Sic», voltar a calçar as luvas e o capacete, trocar de kart, ver o que nos saiu na rifa.
Ai a minha rifa…! O kart com o nº 9 na lapela do casaco saiu-me um verdadeiro atraso de vida…! Da pole-position rubricada na primeira manga, vi-me relegado para antepenúltimo, passando da melhor classificação da minha vida para a pior! Com uma clara deficiência de motor, que me levou a ser ultrapassado por seis ou sete pilotos, ainda durante os treinos, optei por trocar de «sorte». Ora, com dois karts à minha disposição, e por mero acaso de uma escolha que foi aleatória, fiquei com o nº 14. Estava lá o nº 7, igualmente. Volta da praxe e posição «de sofá» na grelha – conseguia ver 14 karts à minha frente – uma curiosa singularidade, com tantos «números 14»…
A segunda manga foi um passeio para o Rasteirinho. Domínio avassalador, depois da pole. Ainda assinou a melhor volta. Atrás dele, o nosso General, já longe, mas com uma prova excelente, sem hipótese de chegar ao comando e imperial no afastamento do terceiro classificado, Paulinho Amazing, com os dois a terminarem, pela enésima vez, em posições seguidas. A dois pêlos do Amazing, ficou o Boss, ligeiramente mais atrás do que é habitual. Um descanso também faz bem à saúde. Deve cansar andar sempre a ver a bandeirola de xadrez antes dos outros, arre! Depois do Boss, o Moskito, bzzz-bzzz, na sua toada de melga que não f**** nem sai de cima. Aquele «meiinho»! O resto, foram estórias. A minha, de terror. Máquina difícil de guiar – eu, claro. Lá consegui subir duas posições, ao longo das 16 voltas de puro sacrifício. Horrível.
Mais tarde, já em casa, banho tomado, a análise do dia de prova. Uma análise simples de fazer: passei do céu ao inferno num abrir e fechar de olhos. E tive um segundo céu ali tão próximo… quando percebi que o kart nº 7, que deixei abandonado na linha das boxes, quando fui trocar o «9» pelo «14», tinha sido o kart do Boss, na primeira manga…! O kart que serviu de ferramenta para que a minha primeira vitória do ano não tivesse chegado… Pois é, esse belíssimo kart ficou sem condutor… parado, e eu lá fui, divertido, para uma manga de vindimas e algum frio.
É que o «14» era tão fracote…
Misturando a parra com a uva, deu uma grande vitória para o Rasteirinho, num regresso em grande! Trigo limpo e o resto também. Quanto aos demais, mais um excelente resultado do Boss, imparável neste ano de 2010 (e no de 2009, aposto, e em 2011, 2012, 2013, é uma questão de lhe rever o contrato), e novo terceiro lugar para o General, que ganhou uma espécie de afeição pelo número! Nada mal, diria.
Quem me dera a mim!