terça-feira, novembro 20, 2007

Peço desculpa se estou a "açambarcar" o espaço, mas li algo num post que importar realçar e debater; as dobragens. Da análise da prova resulta que houve poucas, mas futuramente, e apesar de a tendênia ser a aproximação das performances, poderão ser decisivas. Realço esta questão porque a dada altura da 1ª manga surge o Gonçalo nas minhas costas e, como apenas olhei de relance, apenas vi um vulto não identificável. Defendi a minha posição de forma agressiva. A adrenalina que me possuia retirou-me a lucidez e só após 4/5 voltas de troca de posições é que ponderei que o Gonçalo poderia estar a dar-me uma volta de avanço (considerando-o um dos pilotos mais rápidos do pelotão).
Seria útil que desenvolvessemos qualquer tipo de comunicação na pista entre os pilotos, já que não há comissários para segurar as bandeiras (se é que estas existem). Qualquer gesto (que não erguer o dedo do meio com os restantes dobrados). O piloto, assim que faz a dobragem faz um sinal qualquer (a definir) para que o piloto dobrado se aperceba e não force travagens ou dê toques que estraguem a corrida ao piloto mais rápido.
Uma outara sugestão, se não acharem exagerado, seria a criação de um "código de conduta" escrito, lido e assinado por todos.
saudações,
TT Danny (Rui Cândido)

10 reacções:

Anónimo disse...

quanto ao meu último comentário queria dizer que percebi que o toque do pedro vasconcelos não foi de propósito.

Anónimo disse...

Realmente a questão das dobragens é complicada... Sem ser possível a amostragem de bandeiras, não me ocorre nenhuma forma de resolver a questão. Isso dos "códigos", não me parece muito viável, digo eu...

T T Danny disse...

Pois... O código de conduta é capaz de ser complicado. A ideia seria precaver potenciais polémicas.

Não quero ser mal interpretado. Não senti de alguma forma demasiado (sublinhado e a negrito) vigor na condução de algum piloto. Senti, isso sim, garra e muito espírito competitivo.

Se calhar há regras que são do senso comum e que nem todos (incluindo eu) têm conhecimento. Quem deve levantar o pé e em que circunstâncias, por exemplo.

Anónimo disse...

Este tipo de "debates", sim!! Faz-me ter a certeza que estamos no bom caminho e que todos remamos, de facto, para o mesmo lado.

Vamos lá desenvolver "qualquer coisa" para minimizar possíveis situações indesejáveis.

Anónimo disse...

Nota importante: não estás nada a "açambarcar" o espaço. Este blog é para todos os pilotos escreverem posts, comentários, colocarem fotos, vídeos, o que quiserem e que tenha a ver com o nosso campeonato e afins. Como o teu, espero que surjam mais posts, muitos mais!

Anónimo disse...

A ideia de poder haver algumas "reuniões" para se discutir algumas regras, já me parece bem...

Luis Aguiar disse...

Deves estar a falar do meu comentário... Efectivamente fui prejudicado por essa situação já que perdi 4 segundos para o Gonças em duas voltas. Como já referi não foi grave porque seria muio complicado atacar o Gonças e o Vasconcelos estava muito longe. Mas podia ter sido e acho que devemos fazer alguma coisa para precaver essa situação. Não me parece má ideia haver um sinal entre todos para avisar que se está a ser dobrado (embora eu tenha tentado avisar levantando um dedo, o indicador, e a pessoa em questão não percebeu, inclusive acho que pensou que lhe estava a fazer outro sinal...). Quanto ao código de conduta não me parece fazer sentido. Irá haver sempre manobras mais arriscadas e isso é um dos ingredientes do desporto automóvel. Nas situações em que alguem se sentir prejudicado terá que recorrer à direcção e essa julgará o respectivo incidente. Acho que se está a fazer demasiado alarido acerca de uma coisa que deve ser considerada natural neste tipo de desporto. Também podemos ir para o kartódromo da Póvoa de Varzim e andamos todos em filinha desde o inicio ao fim...

Pedro Vasconcelos disse...

Acima de tudo a questao de dobragens prende-se mais com a falta de pratica/experiencia em pista!

De facto os comissarios para mostrar bandeiras amarelas ( e azuis) eram benvindos.

Mas nao havendo isso, e nao havendo espelhos nos kartings,há que criar o habito de olhar mais vezes para trás!

Depois de criarem esse habito e perceber a sua utilidade, vao ver a ajuda que é.

Anónimo disse...

Não acho que seja só a questão das dobragens, na falta de experiência... Na minha opinião, qq piloto que se exceda na questão de "fechar a porta" está a cometer alguns erros. O primeiro é o de estar claramente a atrasar o seu andamento e, o segundo, é o de se estar a arriscar a levar um toque, por mais evitado que tenha sido... Não digo, com isto, que se deva "oferecer" o lugar ao adversário... o que eu defendo é; estando o piloto atacante mais rápido, o piloto defensor não precisa de lhe cortar as trajectórias. Se fôr passado (e para me passar é preciso travar tarde...) deve aproveitar o andamento mais rápido e, com isso, entrar num melhor ritmo de corrida. Exemplo disso foi, na segunda manga de corrida, o Aguiar estava claramente mais lento que eu e, quando o passo aproveita o ritmo mais rápido para melhorar em mais de 1 seg os tempos por volta. Se se desse o caso de ele me tentar fechar de qq maneira, podiamos ter perdido terreno suficiente para o Vasco e o Vilela nos terem apanhado. Aí, em vez de ter defendido o primeiro lugar, podia estar a perder o segundo e o terceiro... Em NENHUMA situação de corrida, eu acho, se deve exagerar na defesa do lugar. O piloto de trás (na maioria dos casos) vai tentar, de qq maneira, a ultrapassagem... nem que para isso se arrisque o toque (que pode até não ser intencional...). Se fôr a última ou 2 últimas voltas... E é como diz o Vasco, convem olhar para trás... Com isto não estou a dizer que o piloto que ataca tem legitimidade para ultrapassar de qq maneira... De forma alguma!

Anónimo disse...

A existência de um regulamento de boa conduta ou, como diz o Dani, um código de conduta parece-me essencial em qualquer prova, campeonato ou troféu, seja em que desporto for. Neste caso a existência de regras de como se portar em pista.
Regras tais como:
- O piloto que segue atrás é que tem de ter cuidado e tem a responsabilidade de evitar toques
- Sempre que o piloto que segue atrás (desde que posicionado do lado de dentro de uma curva ou trajectória) colocar a frente do seu kart ao nível do corpo (ombros) do piloto que segue à frente (ou seja, fica no seu campo de visão), passa a ter a prioridade e, neste caso, é da responsabilidade do piloto da frente evitar toques (mesmo que para tal tenha de travar ou desacelerar)... Isto só para dar alguns exemplos.
Existem outros tipos de incidentes que devem ser devidamente regulamentados tais como a famosa "calçadeira", entrada em pista sem o respeito pelas normas de segurança, fechar ou forçar trajectória, forçar um outro piloto a sair da pista, mudanças de direcção para defender ultrapassagens, toque lateral (numa curva ou numa travagem), toque traseiro (numa curva ou numa travagem), toques repetidos a outro piloto, toque deliberado a outro piloto, etc.
Juntamente com estes incidentes, deve aparecer no regulamento a respectiva penalização.

Claro que isto é apenas a minha opinião.
No entanto, penso que também seria qualquer coisa deste género que o Dani estaria a pensar.

Relativamente às dobragens... Será que não se consegue arranjar 2 ou 3 voluntários para ficarem com as bandeiras? Ou então ainda melhor... Será que o kartódromo não disponibiliza esse serviço?
Concordo com o Gonçalo quando diz que não se deve em nenhuma circunstância fechar a porta, nem que seja por uma questão de utilidade para si mesmo. Se seguirem esse principio, acho que as dobragens passarão a ser naturais, visto que se trata de uma dobragem: o piloto que vai ser dobrado será naturalmente mais lento que o piloto que vai dobrar.

De qualquer forma, é claro que a bandeira azul era a solução ideal.